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abestalhardes

A forma abestalhardespode ser [segunda pessoa plural do futuro do conjuntivo de abestalharabestalhar] ou [segunda pessoa plural infinitivo flexionado de abestalharabestalhar].

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abestalharabestalhar
( a·bes·ta·lhar

a·bes·ta·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Tornar(-se) bruto ou grosseiro. = ABRUTALHAR, EMBRUTECER

2. [Por extensão] [Por extensão] Deixar ou ficar admirado, pasmado. = EMBASBACAR, ESPANTAR

3. Dar ou ganhar modos de tolo, imbecil (ex.: os seus textos abestalham os leitores; a apresentadora abestalhou-se no final do programa).

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Tornar(-se) convencido, presunçoso.

etimologiaOrigem etimológica:a- + besta + -alhar.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Como deve ser escrito o nome da ferramenta usada para retirar polia de um eixo: sacapolia, saca-polia ou saca polia?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser saca-polia, por analogia com outras palavras formadas a partir de saca, forma do verbo sacar, que significa “extrair, tirar”: saca-bocado(s), saca-molas, saca-rolhas, etc. Esta grafia é também justificada pela tendência para hifenizar compostos do tipo verbo + substantivo, como abre-latas, bate-boca, cata-vento, guarda-chuva, porta-bandeira, etc.



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).