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retroactivamente

A forma retroactivamentepode ser [derivação de retroactivoretroativoretroativo] ou [advérbio].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
retroactivamenteretroativamenteretroativamente
( re·tro·ac·ti·va·men·te re·tro·a·ti·va·men·te

re·tro·a·ti·va·men·te

)


advérbio

De modo retroactivo.

etimologiaOrigem etimológica:retroactivo + -mente.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: retroativamente.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: retroactivamente.
grafiaGrafia no Brasil:retroativamente.
grafiaGrafia em Portugal:retroactivamente.
retroactivoretroativoretroativo
|àt| |àt| |àt|
( re·tro·ac·ti·vo re·tro·a·ti·vo

re·tro·a·ti·vo

)


adjectivoadjetivo

1. Que retroage ou tem factos passados (ex.: efeito retroactivo).

2. Que é relativo a factos passados (ex.: pagamento retroactivo).


nome masculino

3. Montante que corresponde a vencimentos devidos, cujo pagamento está em atraso (ex.: pagamento de retroactivos).

etimologiaOrigem etimológica:retro- + activo.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: retroativo.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: retroactivo.
grafiaGrafia no Brasil:retroativo.
grafiaGrafia em Portugal:retroactivo.
retroactivamenteretroactivamente


Dúvidas linguísticas



Qual a palavra correcta para definir a parte do dia que tem claridade?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, dia é a palavra adequada para designar o tempo que decorre entre o nascer e o pôr-do-sol, ou seja, a parte do dia (“duração de uma rotação da terra sobre si mesma”) que tem claridade.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.