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nadais

A forma nadaisé [segunda pessoa plural do presente do indicativo de nadarnadar].

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nadarnadar
( na·dar

na·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Flutuar e mover-se na água (ajudando-se com os braços e as pernas).

2. Boiar.

3. Estar submerso.

4. [Figurado] [Figurado] Engolfar-se.

5. Ter abundantemente o gozo de.

etimologiaOrigem etimológica: latim nato, -are.
nadaisnadais

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Dúvidas linguísticas



Tenho uma séria dúvida em relação à palavra logotipo. Gostaria de saber exactamente como se escreve, com acento ou sem acento: logotipo ou logótipo. No vosso dicionário aparece logótipo.
A forma esdrúxula ou proparoxítona (logótipo) é mais correcta, uma vez que o elemento de formação -tipo (do gr. týpos ‘marca, símbolo’) pressupõe a formação de palavras esdrúxulas e não graves (ex.: estereótipo, fotótipo). Apesar disso, a variante grave (logotipo) é bastante usual hoje em dia, pelo que já é registada em alguns dicionários de língua portuguesa actuais, sendo no entanto considerada menos correcta que a forma esdrúxula (logótipo).



Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).