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fane

A forma fanepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de fanarfanar], [terceira pessoa singular do imperativo de fanarfanar] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de fanarfanar].

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fanar1fanar1
( fa·nar

fa·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Cortar um bocado de. = APARAR

2. Fazer amputação. = AMPUTAR, MUTILAR

3. Fazer circuncisão. = CIRCUNCIDAR

4. [Informal] [Informal] Apoderar-se ilicitamente de algo. = AFANAR, PALMAR, ROUBAR

etimologiaOrigem etimológica:latim fano, -are, consagrar.

fanar2fanar2
( fa·nar

fa·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

Fazer perder ou perder o viço, a frescura. = MURCHAR

etimologiaOrigem etimológica:francês faner, murchar.

fanefane

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.