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frescura

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frescurafrescura
( fres·cu·ra

fres·cu·ra

)


nome feminino

1. Estado ou qualidade de fresco. = FRESCOR, FRESQUIDÃO

2. Temperatura agradável. = AMENIDADE, FRESQUIDÃO

3. Aragem fresca. = FRESCOR, FRESQUIDÃO

4. Força vegetativa das plantas. = FRESCOR, VERDOR, VIÇO

5. Vigor ou energia juvenil. = FRESCOR, VIÇO

6. Aquilo que alivia ou conforta; sensação agradável. = FRESCOR, LENITIVO, REFRIGÉRIO

7. Estado do alimento preparado, colhido ou pescado há pouco tempo e em bom estado de conservação.

8. [Regionalismo] [Regionalismo] Limpeza ou higiene. = ASSEIO

9. [Portugal: Minho] [Portugal: Minho] Roupa branca. = BRAGAL

10. [Informal] [Informal] Comportamento ou expressão que mostra malícia ou descaramento. = BREJEIRICE

11. [Informal] [Informal] Tendência para ser demasiado sensível ou sentimentalista. = PIEGUICE, SUSCEPTIBILIDADE

12. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Comportamento considerado efeminado.

13. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Comportamento ou acto considerado impudico ou descarado. = FULEIRAGEM


cheio de frescura

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Muito melindroso ou implicante.

etimologiaOrigem etimológica:fresco + -ura.

frescurafrescura

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Traduzir "frescura" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.