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frescura

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frescurafrescura
( fres·cu·ra

fres·cu·ra

)


nome feminino

1. Estado ou qualidade de fresco. = FRESCOR, FRESQUIDÃO

2. Temperatura agradável. = AMENIDADE, FRESQUIDÃO

3. Aragem fresca. = FRESCOR, FRESQUIDÃO

4. Força vegetativa das plantas. = FRESCOR, VERDOR, VIÇO

5. Vigor ou energia juvenil. = FRESCOR, VIÇO

6. Aquilo que alivia ou conforta; sensação agradável. = FRESCOR, LENITIVO, REFRIGÉRIO

7. Estado do alimento preparado, colhido ou pescado há pouco tempo e em bom estado de conservação.

8. [Regionalismo] [Regionalismo] Limpeza ou higiene. = ASSEIO

9. [Portugal: Minho] [Portugal: Minho] Roupa branca. = BRAGAL

10. [Informal] [Informal] Comportamento ou expressão que mostra malícia ou descaramento. = BREJEIRICE

11. [Informal] [Informal] Tendência para ser demasiado sensível ou sentimentalista. = PIEGUICE, SUSCEPTIBILIDADE

12. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Comportamento considerado efeminado.

13. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Comportamento ou acto considerado impudico ou descarado. = FULEIRAGEM


cheio de frescura

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Muito melindroso ou implicante.

etimologiaOrigem etimológica:fresco + -ura.

Auxiliares de tradução

Traduzir "frescura" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.




Gostaria de saber se a palavra bocado pertence à mesma família de palavras de boca.
O substantivo bocado deriva do substantivo boca pela adjunção do sufixo –ado, pelo que se trata de uma palavra da mesma família.