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cambada

A forma cambadapode ser [feminino singular de cambadocambado], [feminino singular particípio passado de cambarcambar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
cambadacambada
( cam·ba·da

cam·ba·da

)


nome feminino

1. Porção de coisas enfiadas e dependuradas do mesmo cordão, gancho, etc.

2. [Figurado] [Figurado] Bando de pessoas consideradas desprezíveis ou de mau carácter. = CANALHA, CORJA, SÚCIA

etimologiaOrigem etimológica:camba + -ada.
cambar1cambar1
( cam·bar

cam·bar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Mudar, transformar.

2. Mudar de rumo ou de direcção.

3. [Náutica] [Náutica] Mudar de um bordo para outro (vento, escota das velas, etc.).


verbo transitivo

4. [Antigo] [Antigo] Trocar.

etimologiaOrigem etimológica:alteração de cambiar.
cambar2cambar2
( cam·bar

cam·bar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Ser cambaio; andar com as pernas tortas.

2. Estar coxo (ex.: cambei durante uns dias). = COXEAR


verbo transitivo e intransitivo

3. Entortar ou ficar torto.

etimologiaOrigem etimológica:camba, peça curva + -ar.
Confrontar: sambar.
cambadocambado
( cam·ba·do

cam·ba·do

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou quem tem as pernas tortas ou está coxo.


adjectivoadjetivo

2. Torto ou acalcado (ex.: sapatos cambados). = CAMBAIO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de cambar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "cambada" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.