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desforraram

A forma desforrarampode ser [terceira pessoa plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de desforrardesforrar] ou [terceira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de desforrardesforrar].

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desforrar1desforrar1
( des·for·rar

des·for·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Agir contra outrem como resposta equivalente a uma acção contra ele uma acção ofensiva ou lesiva. = VINGAR

2. Compensar um prejuízo.


verbo pronominal

3. Tirar a desforra.

4. Recuperar o que foi perdido.

etimologiaOrigem etimológica:des- + forrar.
desforrar2desforrar2
( des·for·rar

des·for·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Tirar o forro a (ex.: desforrar o interior da viatura; os bombeiros desforraram o tecto).

etimologiaOrigem etimológica:des- + forro + -ar.
desforraramdesforraram

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Dúvidas linguísticas



Agradeço que me esclareça sobre como devo pronunciar a palavra nevo.
Considerando que a origem da sua dúvida reside na leitura da primeira sílaba da palavra nevo, ela é lida com o som de é aberto [È], como na primeira sílaba da palavra voa.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.