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chamando

A forma chamandoé [gerúndio de chamarchamar].

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chamarchamar
( cha·mar

cha·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer, com palavras ou sinais, com que outrem venha.

2. Invocar.

3. Proceder à chamada; dizer em voz alta o nome de.

4. Dar nome a. = APELIDAR, DENOMINAR

5. Escolher para desempenhar um cargo. = NOMEAR

6. Atrair.

7. Originar.

8. Exigir, merecer.


verbo intransitivo

9. Invocar o auxílio de. = CLAMAR

10. [Telecomunicações] [Telecomunicações] Emitir sinal de ligação telefónica por meio de toque (ex.: o telefone já chama). = TOCAR


verbo pronominal

11. Ser designado por um nome.


chamar o Hugo

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Vomitar (ex.: estava tão cheio de cachaça que teve de chamar o Hugo).

chamar o Raul

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Vomitar (ex.: tenho vontade de chamar o Raul).

etimologiaOrigem etimológica:latim clamo, -are, gritar, clamar, chamar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "chamando" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.