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bizarra

A forma bizarraé [feminino singular de bizarrobizarro].

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bizarrobizarro
( bi·zar·ro

bi·zar·ro

)


adjectivoadjetivo

1. [Pouco usado] [Pouco usado] Que se destaca pela postura, distinção, elegância (ex.: porte bizarro). = DISTINTO, ELEGANTE, GALHARDO, GARBOSO, REFINADO

2. [Pouco usado] [Pouco usado] Que revela bondade, generosidade. = GENEROSO, MAGNÂNIMO

3. [Pouco usado] [Pouco usado] Que demonstra arrogância, fanfarronice. = ARROGANTE, FANFARRÃO, JACTANCIOSO

4. Que denota excentricidade, invulgaridade (ex.: indivíduo bizarro; imagem bizarra). = ESTRANHO, EXCÊNTRICO, EXTRAVAGANTE, INVULGAR, SINGULARBANAL, NORMAL, ORDINÁRIO, VULGAR

etimologiaOrigem etimológica:espanhol bizarro, do italiano bizzarro, furioso.

Auxiliares de tradução

Traduzir "bizarra" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).