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acometa

A forma acometapode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de acometeracometer], [terceira pessoa singular do imperativo de acometeracometer] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de acometeracometer].

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acometeracometer
|ê| |ê|
( a·co·me·ter

a·co·me·ter

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Dar início à luta; investir contra. = ATACAR


verbo transitivo

2. [Por extensão] [Por extensão] Tentar, empreender.

3. Provocar; injuriar; hostilizar.

4. Chocar contra; embater em. = ABALROAR

5. Ter efeitos em (ex.: a gripe acometeu grande parte da população). = AFECTAR

etimologiaOrigem etimológica:a- + cometer.


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra bocado pertence à mesma família de palavras de boca.
O substantivo bocado deriva do substantivo boca pela adjunção do sufixo –ado, pelo que se trata de uma palavra da mesma família.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.