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raspam

A forma raspamé [terceira pessoa plural do presente do indicativo de rasparraspar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
rasparraspar
( ras·par

ras·par

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer rasura em.

2. Tirar, com instrumento próprio, partes da superfície de (um corpo sólido).

3. Alisar.

4. Rapar, produzir raspaduras de.

5. Tocar, ferir de raspão.

6. Limpar, esfregando.

7. [Figurado] [Figurado] Apagar, expungir.

8. Destruir, acabar com.


verbo intransitivo

9. Fazer rasura, fazer atrito; roçar.


verbo pronominal

10. [Popular] [Popular] Fugir, tingar-se.

Auxiliares de tradução

Traduzir "raspam" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.