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desembuçado

A forma desembuçadopode ser [masculino singular particípio passado de desembuçardesembuçar] ou [adjectivoadjetivo].

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desembuçadodesembuçado
( de·sem·bu·ça·do

de·sem·bu·ça·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se desembuçou ou que se descobriu.

2. Que está à mostra.COBERTO, ESCONDIDO

sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: EMBUÇADO

etimologiaOrigem etimológica:des- + embuçado.
desembuçardesembuçar
( de·sem·bu·çar

de·sem·bu·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tirar o rebuço; descobrir a cara.


verbo pronominal

2. Mostrar-se.

sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: EMBUÇAR, REBUÇAR

Confrontar: desembocar.


Dúvidas linguísticas



É incorreto pluralizar a palavra aleluia?
A palavra aleluia pode ser utilizada como substantivo feminino ou como interjeição. Como substantivo admite o plural aleluias (ex.: Ouviam-se as aleluias fora da igreja. A criança apanhou um molho de aleluias.), mas como interjeição é invariável em número (ex.: Já chegámos! Aleluia!).



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).