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rebuço

A forma rebuçopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de rebuçarrebuçar] ou [nome masculino].

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rebuçorebuço
( re·bu·ço

re·bu·ço

)


nome masculino

1. [Vestuário] [Vestuário] Parte da capa para esconder o rosto. = EMBUÇO

2. [Vestuário] [Vestuário] Tecido ou véu para tapar o rosto.

3. [Vestuário] [Vestuário] Parte da roupa junto ao pescoço. = CABEÇÃO, GOLA

4. [Vestuário] [Vestuário] Parte voltada para fora, nos quartos dianteiros e superiores de um casaco ou peça de roupa semelhante. = LAPELA

5. [Figurado] [Figurado] Aparência falsa ou que engana. = DISFARCE, DISSIMULAÇÃO

6. Sentimento de acanhamento ou pudor (ex.: não ter rebuço). = PEJO


sem rebuço

Com toda a sinceridade; sem reservas (ex.: falar sem rebuço). = ABERTAMENTE, FRANCAMENTE, SINCERAMENTE

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de rebuçar.

iconeConfrontar: reboco.
rebuçarrebuçar
( re·bu·çar

re·bu·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Cobrir ou tapar-se com rebuço. = EMBUÇAR

2. [Figurado] [Figurado] Não deixar ver algo que não se quer mostrar. = COBRIR, DISFARÇAR, DISSIMULAR, ENCOBRIR, VELARDESCOBRIR, DESTAPAR

etimologiaOrigem etimológica:re- + buço + -ar.

iconeConfrontar: rebocar.
rebuçorebuço

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).