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alapuzado

A forma alapuzadopode ser [masculino singular particípio passado de alapuzaralapuzar] ou [adjectivoadjetivo].

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alapuzadoalapuzado
( a·la·pu·za·do

a·la·pu·za·do

)


adjectivoadjetivo

Que tem ares ou modos de indivíduo rústico, grosseiro, lapuz. = ALAPOADO, LABREGO, RUDE

etimologiaOrigem etimológica: particípio de alapuzar.
alapuzaralapuzar
( a·la·pu·zar

a·la·pu·zar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

Dar ou ganhar ares ou modos rústicos, grosseiros, de lapuz. = ABOLEIMAR, AGROSSEIRAR, ALABREGAR, ALAPOAR

etimologiaOrigem etimológica: a- + lapuz + -ar.
alapuzadoalapuzado

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Quero saber quando empregar viagem com "G" e viajem com "J" e suas respectivas explicações...
A grafia com g (viagem) corresponde ao substantivo feminino (ex: dormiu durante toda a viagem; reservamos os bilhetes de avião numa agência de viagens), que pode ser sinónimo de passeio, percurso. A grafia com j (viajem) corresponde à terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) do verbo viajar (ex.: espero que eles viajem em segurança), também usada para formar a terceira pessoa do plural do imperativo (ex.: não viajem para essa zona do país).



Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.