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Instruías

A forma Instruíasé [segunda pessoa singular do pretérito imperfeito do indicativo de instruirinstruir].

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instruirinstruir
|u-í| |u-í|
( ins·tru·ir

ins·tru·ir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Dar ou adquirir instrução. = EDUCAR

2. Fornecer ou obter informações ou esclarecimentos. = ESCLARECER, INFORMAR


verbo transitivo

3. Ensinar a fazer algo. = ADESTRAR, TREINAR

4. [Direito] [Direito] Preparar para julgamento.

etimologiaOrigem etimológica:latim instruo, -ere, erguer, levantar, preparar, dispor, munir, ensinar.

InstruíasInstruías

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.