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retornarem

A forma retornarempode ser [terceira pessoa plural do futuro do conjuntivo de retornarretornar] ou [terceira pessoa plural infinitivo flexionado de retornarretornar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
retornarretornar
( re·tor·nar

re·tor·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Voltar ao ponto de onde partiu. = REGRESSAR, TORNAR


verbo transitivo

2. Ir novamente (ex.: retornar ao local do crime). = REGRESSAR, TORNAR, VOLTAR

3. Voltar a situação ou actividade anterior (ex.: retornar à competição). = REGRESSAR, TORNAR

4. Fazer voltar ou trazer, regressando. = DEVOLVER, RESTITUIR


verbo transitivo e intransitivo

5. Voltar a manifestar-se. = REGRESSAR

6. Dizer ou falar como resposta. = RETORQUIR, RETRUCAR

etimologiaOrigem etimológica:re- + tornar.

retornaremretornarem

Auxiliares de tradução

Traduzir "retornarem" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.