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retomais

2ª pess. pl. pres. ind. de retomarretomar
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re·to·mar re·to·mar

- ConjugarConjugar

(re- + tomar)
verbo transitivo

1. Tornar a tomar.

2. Recuperar.

3. Reconquistar.

4. Reaver.

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Parecidas

Anagramas

Dúvidas linguísticas


Agradecia que me informassem o significado e a origem das seguintes palavras: almosquia e cadaveiras.
Nenhum dos dicionários de língua portuguesa ao nosso dispor regista as palavras que refere, por isso assumimos que se trate de nomes próprios, mais especificamente de topónimos. Em relação a Almosquia, e apesar de termos tomado conhecimento, através de pesquisas na internet, de que existe um arruamento em Cascais com esse nome, não conseguimos encontrar qualquer informação etimológica. No que diz respeito a Cadaveiras, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (Vol. I, Editorial Confluência, Lisboa, s. d. [1984], p. 306), da autoria do recentemente falecido José Pedro Machado, informa-nos de que o topónimo Cadaveira, que se pode encontrar nas regiões de Águeda, de Santiago do Cacém e na Galiza, provém do substantivo feminino cádava ou cadava, do qual derivará também o topónimo Cadaval.



Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.

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Palavra do dia

bi·po·la·ri·da·de bi·po·la·ri·da·de


(bipolar + -idade)
nome feminino

1. Qualidade do que é bipolar.

2. Estado do que tem dois pólos contrários.

3. [Psiquiatria]   [Psiquiatria]  Perturbação de humor caracterizada por alternância entre estados depressivos e estados de excitação eufórica.


SinónimoSinônimo Geral: BIPOLARISMO

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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/retomais [consultado em 30-03-2023]