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descuidem

A forma descuidempode ser [terceira pessoa plural do imperativo de descuidardescuidar] ou [terceira pessoa plural do presente do conjuntivo de descuidardescuidar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
descuidardescuidar
( des·cui·dar

des·cui·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Tratar ou fazer algo com descuido; perder ou não ter cuidado. = DESCURAR, NEGLIGENCIARACAUTELAR, CUIDAR

2. Esquecer um dever ou tarefa. = DESATENDER

3. Não cuidar da aparência física. = DESLEIXAR


verbo pronominal

4. Não estar atento; estar distraído ou não dar atenção. = ESQUECER-SE, DISTRAIR-SE, RELAXAR-SE

5. Soltar ventosidades pelo ânus.

etimologiaOrigem etimológica:des- + cuidar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "descuidem" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.