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paralipômenos

Será que queria dizer Paralipómenos?
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paralipómenosparalipômenos
( pa·ra·li·pó·me·nos

pa·ra·li·pô·me·nos

)


nome masculino plural

1. [Religião] [Religião] Parte da Bíblia que corresponde aos "Livros de Crónicas", em suplemento aos "Livros dos Reis". (Com inicial maiúscula.)

2. [Figurado] [Figurado] Suplemento de uma obra literária.

etimologiaOrigem etimológica: latim Paralipomena , -orum, "Livros de Crónicas", que na Bíblia sucedem os "Livros dos Reis", do grego paraleipómena, coisas omitidas.
grafiaGrafia no Brasil:paralipômenos.
grafiaGrafia no Brasil:paralipômenos.
grafiaGrafia em Portugal:paralipómenos.
grafiaGrafia em Portugal:paralipómenos.
paralipômenosparalipômenos

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se o emprego do verbo ir na frase abaixo está correto: Vocês irão? De acordo com o futuro do presente do indicativo a conjugação seria: eu irei, tu irás, ele irá, nós iremos, vós ireis, eles irão. Portanto, irão é a forma verbal do futuro do presente do indicativo para a terceira pessoa do plural e não para a segunda pessoa do plural. Não é isso?
Como é referido no verbete você do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, este pronome e as suas flexões funcionam como forma de tratamento de 2.ª pessoa (equivalente a tu / vós), mas obrigam à concordância do verbo com a 3.ª pessoa (equivalente a ele / eles). Por essa razão, usa-se você irá, vocês irão e não *você irás, *vocês ireis (o asterisco indica agramaticalidade).



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.