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enganadas

A forma enganadaspode ser [feminino plural de enganadoenganado] ou [feminino plural particípio passado de enganarenganar].

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enganarenganar
( en·ga·nar

en·ga·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Empregar enganos.


verbo transitivo

2. Iludir, lograr, induzir em erro.

3. Corromper por meio de sedução. = SEDUZIR

4. Pregar uma peça (por brincadeira).

5. Adormecer.


verbo pronominal

6. Cometer erro involuntário.

7. Errar.

8. Não acertar.

9. Iludir-se.

enganadoenganado
( en·ga·na·do

en·ga·na·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se enganou ou ludibriou. = BURLADO, ENGODADO, ILUDIDO, LOGRADO, LUDIBRIADO

2. Que tem erro ou induz a erro (ex.: informações enganadas). = EQUIVOCADO, ERRADO

3. Que foi traído por cônjuge, namorado ou afim (ex.: companheiro enganado).

etimologiaOrigem etimológica:particípio de enganar.

enganadasenganadas

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Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.