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celérrimo

A forma celérrimopode ser [derivação masculino singular de célerecélere] ou [adjectivoadjetivo].

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celérrimocelérrimo
( ce·lér·ri·mo

ce·lér·ri·mo

)


adjectivoadjetivo

Muito célere. = VELOCÍSSIMO

etimologiaOrigem etimológica:latim celerrimus, -a, -um, superlativo de celer, -eris, célere.

célerecélere
( cé·le·re

cé·le·re

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

Que anda ou decorre com rapidez (ex.: justiça célere; passos céleres). = LIGEIRO, RÁPIDO, VELOZLENTO, VAGAROSO

etimologiaOrigem etimológica:latim celer, -eris.

vistoSuperlativo: celeríssimo ou celérrimo.
iconSuperlativo: celeríssimo ou celérrimo.
celérrimocelérrimo


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.