PT
BR
Pesquisar
Definições



aqueceram

A forma aquecerampode ser [terceira pessoa plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de aqueceraquecer] ou [terceira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de aqueceraquecer].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
aqueceraquecer
|quècê| |quècê|
( a·que·cer

a·que·cer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar quente.

2. Entusiasmar, excitar.


verbo intransitivo

3. Adquirir calor.

4. Excitar-se, entusiasmar-se.


verbo pronominal

5. Aquentar-se.

6. [Figurado] [Figurado] Encolerizar-se, irar-se, entusiasmar-se.

7. Embriagar-se.


não aquecer nem arrefecer

[Informal] [Informal] Ser indiferente ou ter pouca importância para alguém (ex.: isso, para o caso, não aquece nem arrefece).

aqueceramaqueceram

Auxiliares de tradução

Traduzir "aqueceram" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.