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incitámos

Será que queria dizer incitamos?

A forma incitámosé [primeira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de incitarincitar].

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incitarincitar
( in·ci·tar

in·ci·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar incentivo ou coragem a alguém para fazer ou levar a efeito alguma coisa. = ACOROÇOAR, ENCORAJAR, ESTIMULAR, IMPELIR, INCENTIVAR, INDUZIRDESACOROÇOAR, DESCOROÇOAR, DESENCORAJAR, DESINCENTIVAR

2. Fazer surgir ou aumentar um sentimento ou uma reacção (ex.: com o seu gesto está a incitar a violência). = AGUILHOAR, ATIÇAR, PROVOCAR, SUSCITAR

3. Lançar desafio ou provocação. = DESAFIAR, PROVOCAR

4. Estimular a agressividade de. = AÇULAR, INSTIGAR

etimologiaOrigem etimológica:latim incito, -are, pôr em movimento, mover, impelir, acelerar, animar, estimular.

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Traduzir "incitámos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho verificado a existência, ao longo do país , de repetição de topónimos; por exemplo: Trofa, Gondar, Bustelo. Qual é a etimologia dessas palavras?
Segundo o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, o topónimo Bustelo, muito frequente em Portugal e na Galiza, talvez seja diminutivo de busto ‘campo de pastagem’. Quanto a Gondar, o autor aventa a hipótese de provir de uma hipotética forma gótica (ou goda) Gunthi-harjis ‘exército para combate’. Por fim, o topónimo Trofa é de origem obscura.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.