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excetuara

Será que queria dizer excetuará?

A forma excetuarapode ser [primeira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de exceptuarexcetuarexcetuar] ou [terceira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de exceptuarexcetuarexcetuar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
exceptuarexcetuarexcetuar
|eiscèt| ou |escét| |eiscèt| ou |escét| |eiscèt| ou |escét|
( ex·cep·tu·ar ex·ce·tu·ar

ex·ce·tu·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Excluir; não compreender em.

2. Sentar.

3. Desviar da regra comum.

4. [Direito] [Direito] Propor excepção em juízo. = EXCEPCIONAR

etimologiaOrigem etimológica:excepto + -uar.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: excetuar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: exceptuar.
grafiaGrafia no Brasil:excetuar.
grafiaGrafia em Portugal:exceptuar.
excetuaraexcetuara


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Se a palavra maldade se refere à qualidade do que é mau, porque se escreve com l e não com u?
Maldade escreve-se com l porque tem origem na palavra latina malitas, -atis. Mau provém do latim malus através de um processo de síncope (no caso, queda do l intervocálico).