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absorvimento

A forma absorvimentopode ser [derivação masculino singular de absorverabsorver] ou [nome masculino].

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absorvimentoabsorvimento
( ab·sor·vi·men·to

ab·sor·vi·men·to

)


nome masculino

1. Acto de absorver.

2. [Figurado] [Figurado] Sensação de quem está arrebatado ou encantado por algo ou alguém. = CONTEMPLAÇÃO, ENLEVO

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: ABSORÇÃO

etimologiaOrigem etimológica:absorver + -imento.

absorverabsorver
|ò...ê| |ò...ê|
( ab·sor·ver

ab·sor·ver

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. Fazer desaparecer total ou parcialmente um líquido, atraindo-o a si.

2. [Por extensão] [Por extensão] Neutralizar, fazer desaparecer.

3. [Figurado] [Figurado] Consumir, gastar.

4. Enlevar.

5. Engolir, tragar, devorar.


verbo pronominal

6. Sumir-se, perder-se.

7. Extasiar-se, enlevar-se.

8. Concentrar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim absorbeo, -ere.

iconeConfrontar: absolver, adsorver.
absorvimentoabsorvimento


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.