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rentarei

A forma rentareié [primeira pessoa singular do futuro do indicativo de rentarrentar].

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rentarrentar
( ren·tar

ren·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Passar rente, junto a. = RENTEAR, ROÇAR

2. Provocar, desafiar.

3. [Popular] [Popular] Alardear forças ou valentia.

4. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Fazer a corte; dizer galanteios. = CORTEJAR, GALANTEAR, NAMORICAR

5. [Portugal: Algarve] [Portugal: Algarve] Responder de forma mal-educada ou irritada. = RENTILHAR


verbo pronominal

6. [Calão, Regionalismo] [Tabuísmo, Portugal: Regionalismo] Soltar flatulências pelo ânus com ruído.

etimologiaOrigem etimológica:rente + -ar.


Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).