PT
BR
Pesquisar
Definições



primo-infecção

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
primo-infecçãoprimo-infeção ou primo-infecçãoprimoinfecção
|èç| ou |ècç| |èç| ou |ècç| |ècç|
( pri·mo·-in·fec·ção pri·mo·-in·fe·ção ou pri·mo·-in·fec·ção

pri·mo·in·fec·ção

)


nome feminino

[Medicina] [Medicina] Primeiro ataque ao organismo por um germe cujo aparecimento se caracteriza pela positividade ("viragem") da cutirreacção (ex.: primo-infecção tuberculosa). = PRIMINFECÇÃO

etimologiaOrigem etimológica:latim primus, -a, -um, que está à frente, primeiro, principal + infecção.
sinonimo ou antonimo Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: primo-infeção ou primo-infecção.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: primo-infecção.
grafiaGrafia no Brasil:primoinfecção.
grafiaGrafia no Brasil:primoinfecção.
grafiaGrafia em Portugal:primo-infecção.
grafiaGrafia em Portugal:primo-infeção.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.