Dicionário Priberam Online de Português Contemporâneo
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
Este site utiliza cookies. Ao continuar no site está a consentir a sua utilização. Saiba mais...
pub
pub
pub
pub
pub

torcionário

torcionáriotorcionário | adj. | n. m.
Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!

tor·ci·o·ná·ri·o tor·ci·o·ná·ri·o


(latim tortio, -onis, torção + -ário)
adjectivo
adjetivo

1. Que torce.

2. Que tortura.

3. Que pratica extorsão ou violência.

nome masculino

4. Exactor, carrasco, algoz, indivíduo iníquo.

5. Violento.

6. Cruel.

pub

Parecidas

Esta palavra no dicionário

Ver mais

Dúvidas linguísticas


Encontrei informação contraditória no vosso dicionário e noutro dicionário de português em linha na ortografia de ecoílha/ecoilha. Reparei que há uma nota no Dicionário Priberam que refere os acordos ortográficos. Houve alguma alteração. Como se explica esta diferença entre dois dicionários portugueses?
A ortografia da palavra ecoílha (e de outras com o mesmo contexto ortográfico, como entreílha ou microílha) não sofreu nenhuma alteração com o Acordo Ortográfico de 1990, nem corresponde a nenhuma diferença entre o português europeu e o português do Brasil. Este é também o mesmo contexto ortográfico de palavras como cafeína, canoísta, ruína, saída, sanduíche ou traíram, isto é, trata-se de uma vogal tónica i de uma palavra paroxítona (ou grave) que leva acento agudo quando antecedida de uma vogal com a qual não forma ditongo (desde que não constitua sílaba com a eventual consoante seguinte, diferente de s, caso em que não terá acento gráfico, como nos casos de anuirmos, cainça ou ruindo).

Esta é uma indicação ortográfica preconizada pela Base X, 1.º, do Acordo Ortográfico de 1990, mas também pelos textos que regulavam a ortografia antes deste, isto é, pela Base XIV do Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e pelo ponto 43, 4.ª do Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil.

No entanto, é um facto que é possível encontrar muitos usos sem acento gráfico, daí a necessidade de o Dicionário Priberam acrescentar uma nota ao verbete ecoílha para justificar que essa é a grafia correcta. A estranheza das formas acentuadas ecoílha, entreílha e microílha parece ainda maior por ser fácil para o falante identificar os elementos que as compõem: os constituintes eco-, entre- ou micro- seguidos do substantivo ilha, que não é acentuado por, regra geral, as palavras graves não serem acentuadas em português.

A reflexão feita acima aplica-se igualmente ao mesmo contexto para a vogal tónica -u-, como em faúlha, peúga ou viúva.




Se me permitem, vou transcrever-vos duas frases que me surgiram e alterei, por senti-las erradas. Agradeço antecipadamente a vossa ajuda. Frase 1: A estabilidade e a sincronização facultam-nos o grau de previsibilidade que precisamos para funcionarmos como indivíduos em grupos sociais e especialmente na economia. Para além de ter corrigido o que precisamos - parece-me que deve ser de que precisamos, lá vem a grande questão. Transformei o funcionarmos em funcionar. De que precisamos para funcionar. Puro instinto, e espero que acertado. Há uma regra geral? Frase 2: E das velhinhas enregeladas, nas escadarias dos edifícios públicos, a tentar vender uma esferográfica ou uma pega de cozinha – os seus únicos pertences. Aqui foi o contrário. Achei que o correcto seria a tentarem vender.
As dúvidas colocadas relativamente às frases 1 e 2 dizem essencialmente respeito ao uso do infinitivo pessoal (ou flexionado) e do infinitivo impessoal (ou não flexionado).

A alteração na frase 1 de "para funcionarmos" para "para funcionar" na oração final não é obrigatória, mas é possível por questões de eufonia e por se tratar do mesmo sujeito da oração relativa (que [nós] precisamos) de que depende; sobre este assunto, por favor consulte a resposta infinitivo em orações adverbiais finais (de notar que se o sujeito estivesse explícito na oração final, esta alteração não seria possível: *o grau de previsibilidade que precisamos para nós funcionar).

A alteração na frase 2 de "velhinhas [...] a tentar vender" para "velhinhas [...] a tentarem vender" também não é obrigatória, e terá igualmente causas eufónicas, uma vez que, neste contexto de infinitivo antecedido da preposição a e sem verbo auxiliar, pode ocorrer tanto o infinitivo pessoal como o infinitivo impessoal. Este tipo de estrutura pode ser substituído por um gerúndio (ex.: "velhinhas [...] tentando vender"), pelo que se designa por infinitivo gerundivo (cf. Maria Helena Mira MATEUS et al., Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa: Editorial Caminho, 5.ª ed., 2003, pp. 643-645) e também por infinitivo de narração ou infinitivo histórico (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Sá da Costa, p. 483 e Evanildo BECHARA, Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro: Lucerna, 37.ª ed., 2002, p. 284 e p. 528).

Relativamente à alteração de "que precisamos" para "de que precisamos", por favor consulte as respostas convencido de que e regência de precisar.

pub

Palavra do dia

a·xo·lo·te |ch|a·xo·lo·te |ch|


(nauatle axolotl)
nome masculino

[Zoologia]   [Zoologia]  Espécie de salamandra (Ambystoma mexicanum), que conserva durante toda a sua vida características do estado larvar e que apresenta uma grande capacidade de regenerar tecidos danificados. = AXOLOTLE

pub

Mais pesquisadas do dia



in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/torcion%C3%A1rio [consultado em 01-04-2023]