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peneireiro-das-torres

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peneireiro-das-torrespeneireiro-das-torres
( pe·nei·rei·ro·-das·-tor·res

pe·nei·rei·ro·-das·-tor·res

)


nome masculino

[Portugal] [Portugal] [Ornitologia] [Ornitologia] Ave de rapina (Falco naumanni) da família dos falconídeos, de pequeno porte, asas pontiagudas, cauda comprida, cabeça cinzenta, dorso ferrugíneo e liso no macho e garras brancas. = FRANCELHO, PENEIREIRO-DE-DORSO-LISO

vistoPlural: peneireiros-das-torres.
etimologiaOrigem etimológica:peneireiro + da + torre.
iconPlural: peneireiros-das-torres.

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Dúvidas linguísticas



Qual é o plural de porta-voz?
De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (p. 188), quando uma palavra hifenizada é composta por um verbo e um substantivo, apenas este último adquire a flexão do plural. Assim, o plural de porta-voz é porta-vozes, tal como o plural de guarda-chuva é guarda-chuvas e o de beija-flor é beija-flores.



Como se deve dizer? Filhó (singular) Filhós (plural) ou Filhós (singular) Filhoses (plural)?
A palavra filhós, por analogia com palavras terminadas pelo mesmo som (ex.: retrós, voz), forma o plural filhoses (ex.: escolheu a filhós mais pequena; as filhoses ainda estão quentes). Trata-se de uma variante da palavra filhó que, por sua vez, forma o plural filhós (ex.: a filhó é um doce típico do Natal; comeu duas filhós). Ao processo de uma forma plural passar a ser empregue para designar também o singular, Evanildo Bechara dá o nome de "plural cumulativo" (ver Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, pp. 128-129). O mesmo fenómeno acontece com os substantivos ilhó e ilhós, eiró e eirós, lilá e lilás, por exemplo.

Apesar de alguns autores condenarem o uso da forma filhós para designar o singular, a mesma e o respectivo plural filhoses surgem atestados nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001 / Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).