PT
BR
Pesquisar
Definições



francelho

A forma francelhoé[nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
francelho1francelho1
|â| ou |ê| |ê|
( fran·ce·lho

fran·ce·lho

)


nome masculino

Mesa, nas queijarias tradicionais, com um sulco, por onde escorre o soro da coalhada, que cai para um recipiente. = BARRILEIRA, FRANCELA

etimologiaOrigem etimológica:alteração de francela, do latim fiscella, -ae, forma para escorrer o queijo.
francelho2francelho2
|â| ou |ê| |ê|
( fran·ce·lho

fran·ce·lho

)


nome masculino

1. Indivíduo que se exagera no apego a francesismos e coisas francesas. = FRANCESISTA

2. Pessoa que fala muito. = FALADOR, TAGARELA

3. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave de rapina (Falco tinnunculus) da família dos falconídeos, de pequeno porte, asas pontiagudas, cauda comprida, dorso ferrugíneo pintalgado de preto, assim com as asas, e unhas negras. = PENEIREIRO, PENEIREIRO-VULGAR, REBANHO

4. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave de rapina (Falco naumanni) da família dos falconídeos, de pequeno porte, asas pontiagudas, cauda comprida, cabeça cinzenta, dorso ferrugíneo e liso no macho e garras brancas. = FRANCELHO-DAS-TORRES, PENEIREIRO-DAS-TORRES, PENEIREIRO-DE-DORSO-LISO

etimologiaOrigem etimológica:França, topónimo + -elho.


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Na frase Estás em casa?, ao respondermos Estou, sim, a vírgula deve aparecer na resposta ou não? Outro exemplo: Queres? e a resposta: Quero sim.
Segundo alguns gramáticos, como Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 646), a vírgula deve ser usada em frases curtas deste tipo, sendo uma forma de realçar a resposta afirmativa (já contida nas formas verbais estou e quero) à questão colocada. De facto, as frases são afirmativas quando não têm uma partícula de negação; o advérbio de afirmação sim não está, por isso, a modificar directamente o verbo, como estariam os advérbios destacados em frases como Não estou ou Quero urgentemente, sendo antes usado como forma de enfatizar ou intensificar toda a oração.