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quebrachal

quebrachalquebrachal | n. m.
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que·bra·chal que·bra·chal


(quebracho + -al)
nome masculino

Terreno onde crescem quebrachos.

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Dúvidas linguísticas


Se me permitem, vou transcrever-vos duas frases que me surgiram e alterei, por senti-las erradas. Agradeço antecipadamente a vossa ajuda. Frase 1: A estabilidade e a sincronização facultam-nos o grau de previsibilidade que precisamos para funcionarmos como indivíduos em grupos sociais e especialmente na economia. Para além de ter corrigido o que precisamos - parece-me que deve ser de que precisamos, lá vem a grande questão. Transformei o funcionarmos em funcionar. De que precisamos para funcionar. Puro instinto, e espero que acertado. Há uma regra geral? Frase 2: E das velhinhas enregeladas, nas escadarias dos edifícios públicos, a tentar vender uma esferográfica ou uma pega de cozinha – os seus únicos pertences. Aqui foi o contrário. Achei que o correcto seria a tentarem vender.
As dúvidas colocadas relativamente às frases 1 e 2 dizem essencialmente respeito ao uso do infinitivo pessoal (ou flexionado) e do infinitivo impessoal (ou não flexionado).

A alteração na frase 1 de "para funcionarmos" para "para funcionar" na oração final não é obrigatória, mas é possível por questões de eufonia e por se tratar do mesmo sujeito da oração relativa (que [nós] precisamos) de que depende; sobre este assunto, por favor consulte a resposta infinitivo em orações adverbiais finais (de notar que se o sujeito estivesse explícito na oração final, esta alteração não seria possível: *o grau de previsibilidade que precisamos para nós funcionar).

A alteração na frase 2 de "velhinhas [...] a tentar vender" para "velhinhas [...] a tentarem vender" também não é obrigatória, e terá igualmente causas eufónicas, uma vez que, neste contexto de infinitivo antecedido da preposição a e sem verbo auxiliar, pode ocorrer tanto o infinitivo pessoal como o infinitivo impessoal. Este tipo de estrutura pode ser substituído por um gerúndio (ex.: "velhinhas [...] tentando vender"), pelo que se designa por infinitivo gerundivo (cf. Maria Helena Mira MATEUS et al., Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa: Editorial Caminho, 5.ª ed., 2003, pp. 643-645) e também por infinitivo de narração ou infinitivo histórico (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Sá da Costa, p. 483 e Evanildo BECHARA, Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro: Lucerna, 37.ª ed., 2002, p. 284 e p. 528).

Relativamente à alteração de "que precisamos" para "de que precisamos", por favor consulte as respostas convencido de que e regência de precisar.




Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).
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Palavra do dia

ron·cei·ro ron·cei·ro


(espanhol roncero, de ronce, manifestação de carinho para conseguir algo)
adjectivo
adjetivo

1. Que age ou se mexe devagar (ex.: seguia num passo ronceiro). = LENTO, PACHORRENTO, VAGAROSOAÇODADO, APRESSADO, DESEMBESTADO

2. Que mostra preguiça ou não gosta de trabalhar ou estudar (ex.: cavalo ronceiro). = INDOLENTE, MADRAÇO, MANDRIÃO, PREGUIÇOSO

Confrontar: roceiro.
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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/quebrachal [consultado em 24-03-2023]