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filho-de-santo

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filho-de-santofilho-de-santofilho de santo
( fi·lho·-de·-san·to

fi·lho·-de·-san·to

fi·lho de san·to

)


nome masculino

[Brasil] [Brasil] [Religião] [Religião] Nos candomblés, sacerdote de um orixá, equivalente masculino de uma filha-de-santo.

etimologiaOrigem etimológica:filho + de + santo.

vistoPlural: filhos-de-santo.
iconPlural: filhos-de-santo.
grafiaGrafia no Brasil:filho de santo.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:filho de santo.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: filho-de-santo.
grafiaGrafia em Portugal:filho-de-santo.
filho-de-santofilho-de-santo


Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.