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criançada

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criançadacriançada
( cri·an·ça·da

cri·an·ça·da

)


nome feminino

1. Quantidade de crianças. = GAROTADA, PEQUENADA, PETIZADA

2. [Pouco usado] [Pouco usado] Acto, dito ou comportamento próprio de criança. = CRIANCICE

etimologiaOrigem etimológica:criança + -ada.

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Traduzir "criançada" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas


Gostaria que me explicassem se a palavra secados (plural de secado) existe. Se a resposta for sim, porque não a encontro em nenhum dicionário?
O verbo secar tem duplo particípio passado: secado e seco. Nos verbos em que este fenómeno acontece, o particípio regular (ex.: secado) é geralmente usado com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular (ex.: seco, seca, secos, secas) são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento) e assumem mais facilmente o papel adjectival (ex.: este bolo ficou demasiado seco). Por este motivo, é usual não haver flexão do particípio regular, pois este não é geralmente usado como adjectivo, não flexionando em género, número ou grau (ex.: *secada, *secados, *secadas; *muito secado; o asterisco indica agramaticalidade).

Estas considerações, tomadas da gramática tradicional, têm no entanto muitas excepções, o que evidencia a problemática da questão e a ausência de respostas peremptórias para certas questões linguísticas. A título de exemplo, podemos referir que há verbos cujo particípio abundante não é consensual (com resoluto e resolvido, por exemplo, não é claro se o primeiro é particípio irregular de resolver ou adjectivo cognato; relativamente ao verbo ganhar não é unânime a existência do particípio ganhado a par de ganho); há verbos cujo particípio regular, ao contrário de secado, também tem uso adjectival (ex.: confundido, empregado); há até indicações de alguns gramáticos para diferenças de utilização dos dois particípios baseadas em critérios semânticos e não sintácticos (por exemplo, Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Gostaria que me ajudassem na seguinte construção: para continuar Se houver interesse na compra deste material, devo colocar à de ser urgente ou há de ser urgente?
A frase apresentada corresponde a uma construção com o verbo haver como auxiliar, seguido da preposição de e de um verbo no infinitivo, para significar necessidade ou obrigatoriedade. Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, a frase correcta será Se houver interesse na compra deste material, há-de ser urgente.

A Base XVII do Acordo Ortográfico de 1990 prevê a eliminação do hífen nas formas monossilábicas do verbo haver seguidas da preposição de, pelo que a frase correcta será Se houver interesse na compra deste material, há de ser urgente.

No português do Brasil, quer antes quer depois do Acordo de 1990, a forma correcta é "há de", sem hífen.