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regando

belão | n. m.

Lombada entre dois sulcos onde não chega a água de rega....


cale | n. f.

Rego ou encaixe em peça comprida de madeira....


levadeiro | n. m.

Pessoa que distribui águas de rega através de levadas ou que cuida da sua manutenção....


corga | n. f.

Rego por onde corre bastante água....


maracha | n. f.

Marachão pequeno....


marra | n. f.

Sacho para mondar....


talhadouro | n. m.

Lugar onde se talha ou corta a água de rega....


augueiro | n. m.

Vala por onde corre a água de rega....


corgo | n. m.

Rego por onde corre bastante água....


córrego | n. m.

Rego por onde corre bastante água....


cortadura | n. f.

Incisão com instrumento cortante....


embelga | n. f.

Leira, courela, rego....


estria | n. f.

Linha que forma sulco ou traço numa superfície (ex.: estrias das conchas, estria do osso, estrias das rochas)....


estriga | n. f.

Porção de linho que de uma vez reveste a roca....


foreiro | adj. | n. m.

Que paga foro....


levada | n. f.

Acto de levar....


poça | n. f. | interj.

Cova pouco funda, com água....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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