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devastareis

Frase que Tácito dá como proferida por um herói da Calcedónia, Gálgaco, a respeito das rapinas dos Romanos; aplica-se aos conquistadores que, a pretexto de introduzir a civilização num país, o devastam....


atalhada | n. f.

Corte ao longo de uma mata para evitar que um incêndio a devaste completamente....


pilhagem | n. f.

Acto de pilhar ou roubar; saque, devastação....


cangalha | n. f. | n. f. pl.

Carro puxado por um só boi....


desolação | n. f.

Estrago causado por calamidade....


devastador | adj. n. m.

Que ou aquele que devasta....


talador | adj. n. m.

Que ou aquele que tala, assola ou devasta....


roceiro | n. m. | adj. | adj. n. m.

Indivíduo que roça, que corta mato....


razia | n. f.

Incursão árabe em território inimigo, que visa a destruição e o saque....


açoitar | v. tr. | v. pron.

Dar açoites em....


afligir | v. tr., intr. e pron. | v. tr.

Causar ou sentir aflição ou inquietação....


destroçar | v. tr. | v. intr.

Dividir em troços (pela força)....


ermar | v. tr. | v. intr.

Reduzir a ermo; devastar e despovoar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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