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informe

caótico | adj.

Do caos; da natureza do caos; que está em caos; confuso, informe....


cônscio | adj.

Que tem conhecimento do que deve fazer ou de como deve agir....


dentro | adv.

Na parte interna ou interior....


informe | adj. 2 g.

Sem forma determinada....


quisto | adj.

Aceite; estimado; amado; querido....


Usa-se para acrescentar, destacar, especificar ou pormenorizar informação (ex.: tem interesses muito diversificados, designadamente a nível cultural)....


Usa-se para acrescentar, destacar, especificar ou pormenorizar informação (ex.: ainda há algumas dúvidas, nomeadamente em relação à segurança)....


Usa-se para acrescentar, destacar, especificar ou pormenorizar informação (ex.: ainda há algumas dúvidas, notadamente em relação à segurança)....


Que está mal informado ou informado de forma enganadora....


pitibiriba | pron. indef.

Coisa nenhuma. (Usado nas locuções informais neca de pitibiriba e necas de pitibiriba.)...


Antes de tudo; no início (ex.: procedeu à averiguação dos dados primeiramente referidos)....


pravo | adj.

Que tem algum defeito ou alguma deformação; que não é direito....


info- | elem. de comp.

Exprime a noção de informação ou de informática (ex.: infoexcluído)....


congérie | n. f.

Reunião ou massa informe de pequenas coisas diferentes....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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