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flecho

ervado | adj.

Coberto de erva (ex.: terreno ervado)....


toxi- | elem. de comp.

Exprime a noção de tóxico ou toxicidade (ex.: toxidermia)....


empenagem | n. f.

Conjunto das superfícies dispostas à retaguarda de um dirigível, dum avião (como as penas de uma flecha), para conseguir a estabilidade em profundidade e em direcção....


uamiri | n. m.

Pequena flecha lançada por zarabatana....


áclide | n. f.

Espécie de dardo ou de flecha que se arremessava preso a uma correia ou corda....


bororé | n. m.

Veneno vegetal para ervar flechas....


cururu | n. m.

Planta trepadeira, da família das sapindáceas, de suco venenoso....


upas | n. m. 2 núm.

Nome dado a diversos vegetais de que os indígenas de Java extraem sucos com que ervam as flechas....


flechada | n. f.

Golpe ou ferimento feito com flecha....


flecha | n. f.

Haste com ponta farpada que se dispara por meio de arco ou besta....


setada | n. f.

Golpe ou ferida feitos com seta....


apocalbase | n. f.

Resina de uma euforbiácea com que os africanos ervam as flechas....


frechada | n. f. | n. f. pl.

Golpe ou ferimento feito com frecha ou flecha....


frecheiro | n. m.

Atirador de frechas ou flechas....


sarapanel | n. m.

Arco cuja flecha de curvatura é menor que metade do vão....


sararaca | n. f.

Flecha com que os indígenas matam a tartaruga e alguns peixes....


balista | n. f.

Máquina de guerra com que se arremessavam pedras e flechas....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.

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