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fadou

fadado | adj.

Predestinado, destinado; influenciado pelos fados....


fádico | adj.

Relativo a ou próprio de fada....


Aforismo, atribuído a Terenciano Mauro, poeta do século II, que se cita para aludir a tantas obras caídas no esquecimento....


fadístico | adj.

Que é relativo a fado ou a fadista (ex.: música com cariz fadístico; tertúlia fadística)....


encanto | n. m. | n. m. pl.

Acto ou efeito de encantar ou de se encantar....


fada | n. f.

Ser fantástico a que se atribui poder sobrenatural (benfazejo ou malfazejo)....


fadário | n. m.

Percurso de vida que se crê ser imposto por um poder superior à vontade humana....


fadas | n. f. pl.

Sorte, destino....


fado | n. m. | n. m. pl.

Força superior que se crê controlar todos os acontecimentos....


faia | n. f. | n. m.

Designação dada a várias árvores da família das fagáceas, pertencentes aos géneros Fagus ou Nothofagus....


sina | n. f.

Estandarte, bandeira....


aventurança | n. f.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos da vida que se acredita serem inevitáveis....


venturança | n. f.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos da vida que se acredita serem inevitáveis....


destino | n. m.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inelutável....


fortuna | n. f.

Tendência para circunstâncias maioritariamente positivas ou maioritariamente negativas (ex.: boa fortuna, má fortuna)....


quinhão | n. m.

Parte que toca a cada um na repartição de um todo....


sestro | adj. | n. m.

Esquerdo....


conto | n. m.

História fictícia....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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