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devoramos

larvívoro | adj. | n. m.

Que devora as larvas....


aviculário | n. m. | adj.

Aquele que trata do sustento e criação das aves....


devorante | adj. 2 g. n. m.

Que devora; que consome rapidamente....


lignívoro | adj. n. m.

Que ou animal que rói e devora a madeira....


-voro | elem. de comp.

Elemento átono que exprime a noção de comer, devorar (ex.: crudívoro; detritívoro)....


devorador | adj. | n. m.

Que devora; insaciável....


voraz | adj. 2 g.

Que come com sofreguidão; que devora....


São Pedro caracteriza desta maneira o Demónio, para indicar que ele se assemelha a um predador à procura da presa....


abocanhar | v. tr. | v. intr.

Apanhar com a boca....


badorar | v. tr.

Comer, devorar....


lambear | v. tr. e intr.

Comer sofregamente; devorar....


lamber | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Passar a língua por....


mamar | v. tr. e intr. | v. tr.

Fazer movimentos com os lábios e a língua para fazer entrar um líquido na boca....


sorver | v. tr. | v. pron.

Beber aos sorvos ou aos poucos; beber lentamente....


sumir | v. intr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Deixar de existir ou de ser visto....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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