PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

amiudado

amiúde | adv.

Com frequência; muitas vezes (ex.: o escritor assume, amiúde, um tom paternalista)....


crebro | adj.

Frequente; amiudado; repetido....


repiquete | n. m.

Rufo de tambor, amiudado....


comensal | n. 2 g.

Pessoa que come habitualmente com outros em mesa comum de hotel, casa de pasto, etc....


rareira | n. f.

Intervalo vazio de coisas ou pessoas num espaço mais vasto onde elas existem amiúde....


estribilho | n. m.

Verso ou versos que se repetem no fim de cada estância....


raleira | n. f.

Parte de uma plantação onde, por uma ou outra causa, os vegetais não cresceram ou não produzem....


fungão | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que toma rapé amiudadas vezes....


frequente | adj. 2 g.

Que sucede muitas vezes; amiudado; continuado....


muito | quant. exist. pron. indef. | pron. indef. | adv. | n. m.

Indica uma grande quantidade indefinida (ex.: a comida tem muito sal; não quero mais canetas, já tenho muitas)....


teteté | adv. | adj. 2 g.

De modo frequente....


amiudar | v. tr.

Tornar miúdo....


apequenar | v. tr. e pron.

Tornar ou fazer-se mais pequeno....


borretear | v. tr.

Traçar muitas vezes um desenho....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


Ver todas