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Opaco

enevoado | adj.

Cheio de névoa; toldado; obscurecido....


Que se tornou opaco; que se opacificou....


radiopaco | adj.

Que é opaco aos raios X e se destina a tornar visíveis determinados órgãos, tecidos ou estruturas anatómicas (ex.: para o exame é feita a injecção de uma substância radiopaca)....


belida | n. f.

Mancha semitransparente ou opaca na córnea, que pode ser classificada como nefélio (ou nubécula), albugem (ou albugo) ou leucoma, consoante a espessura e opacidade....


difracção | n. f.

Desvio dos raios luminosos ao incidirem sobre um corpo opaco....


gamagrafia | n. f.

Processo de estudo ou de análise da estrutura dos corpos opacos por meio de raios gama....


goetite | n. f.

Óxido de ferro ortorrômbico, opaco e de brilho adamantino, de cores variadas....


opacidade | n. f.

Qualidade do que é opaco....


urografia | n. f.

Radiografia das vias urinárias, depois de uma injecção intravenosa de uma substância opaca aos raios X, que, ao eliminar-se, dá uma imagem contrastada das cavidades renais, dos ureteres e da bexiga....


rádio | n. m.

Elemento químico metálico (símbolo: Ra), número atómico 88, massa atómica 226,02, descoberto em 1899 por Marie e Pierre Curie, e cujos sais e soluções emitem radiações que atravessam com luz e calor os corpos mais opacos....


córnea | n. f.

Túnica espessa e transparente do olho....


leucoma | n. m.

Mancha opaca esbranquiçada na córnea....


nefélio | n. m.

Mancha superficial e não completamente opaca da córnea....


musse | n. f.

Tecido leve e elástico, transparente ou opaco, que se usa sobretudo no fabrico de meias de senhora....


contraste | n. m.

Oposição entre pessoas ou coisas....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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