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contraste

A forma contrastepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de contrastarcontrastar], [terceira pessoa singular do imperativo de contrastarcontrastar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de contrastarcontrastar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
contrastecontraste
( con·tras·te

con·tras·te

)


nome masculino

1. Oposição entre pessoas ou coisas.

2. Diferença considerável.

3. Comparação para verificar diferenças.

4. Oposição ou variação de luz, de tons ou de cores.

5. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Diferença fonológica entre duas unidades seguidas da cadeia da fala.

6. [Ourivesaria] [Ourivesaria] Avaliador do toque ou do quilate dos metais preciosos e do valor das jóias ou pedras preciosas.

7. [Ourivesaria] [Ourivesaria] Marca feita por esse avaliador.

8. [Radiologia] [Radiologia] Substância opaca aos raios X, destinada a tornar visíveis determinados órgãos, tecidos ou estruturas anatómicas.

9. [Antigo] [Antigo] [Náutica] [Náutica] Tempo contrário à navegação.

10. [Antigo, Figurado] [Antigo, Figurado] Crítico, censor.

11. [Antigo] [Antigo] Conjunto de trabalhos incómodos.

etimologiaOrigem etimológica:francês contraste.
contrastarcontrastar
( con·tras·tar

con·tras·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Opor-se, arrostar, desafiar e lutar contra.

2. Ir de encontro a.

3. Ser o contrário de.

4. [Ourivesaria] [Ourivesaria] Reconhecer a qualidade do ouro e jóias.

5. [Ourivesaria] [Ourivesaria] Avaliar os quilates de.


verbo intransitivo

6. Fazer contraste.

7. Formar oposição.

8. Ser tão diferente (de outro) que a vista logo o nota.

9. Fazer frente. = ARROSTAR

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio contrasto, -are.

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Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.