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formule

Formulação do egoísmo humano; primeiras palavras de verso de Lucrécio cujo sentido se completa assim: «É agradável, quando no mar largo os ventos levantam as ondas, contemplar da terra firme os perigos a que os outros se acham expostos»....


descosido | adj.

Cuja costura foi desmanchada....


fórmula | n. f.

Forma prescrita ou de praxe....


fortran | n. m.

Linguagem de programação utilizada em certos computadores, particularmente para os cálculos científicos ou técnicos....


libelista | n. 2 g.

Pessoa que faz libelo ou que formula acusações....


poética | n. f.

Arte que formula e ensina as regras da poesia....


Doutrina estética formulada em 1920 para opor à escultura tradicional de massa uma escultura de vazio cercado pelo arranjo de linhas e de planos....


especulativo | adj. | n. m.

Que especula ou faz especulação....


sucumbido | adj. | adj. n. m.

Que sucumbiu....


sucumbente | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que sucumbe....


formulador | adj. n. m.

Que ou aquele que formula....


normativo | adj.

Que tem a qualidade ou força de norma....


navalha | n. f. | n. 2 g.

Espécie de faca cuja lâmina se dobra até ocultar o fio no cabo....


especular | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr.

Estudar, observar com atenção, não prática, mas teoricamente....



Dúvidas linguísticas



Utilizo com frequência o corrector linguístico, constituindo este uma importante ferramenta de trabalho. Constatei que, ao contrário do que considerava, a palavra pátio tem esta ortografia, e não páteo. Gostaria que me informassem se existiu algum acordo ortográfico recente ou se, pelo contrário, a ortografia actual sempre foi a correcta.
Já no texto da base IX do Acordo Ortográfico de 1945 (e na base V do Acordo Ortográfico de 1990), é referida a forma pátio, pelo que esta é a única forma considerada correcta.

É no entanto algo frequente a utilização da forma páteo, nomeadamente em estabelecimentos comerciais; esta forma pode ser considerada uma grafia mais antiga, de uma altura em que as convenções ortográficas ainda não tinham estabilizado a grafia do português.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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