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semitons

trombone | n. m.

Instrumento musical de sopro composto de dois tubos recurvados que podem entrar um no outro, de modo a produzir os diversos tons e semitons....


cromático | adj. | n. m.

Que procede por meio de semitons....


esquema | n. m.

Variedade que resulta da posição dos semitons....


hexacorde | n. m.

Intervalo de seis notas que consta de três tons e dois semitons maiores....


hexacórdio | n. m.

Intervalo de seis notas que consta de três tons e dois semitons maiores....


Intervalo dissonante de oito vozes, quatro tons e três semitons maiores....


semidiapente | n. m.

Intervalo de dois tons e de dois semitons maiores....


semitom | n. m.

Intervalo que é a metade de um tom e que constitui a distância mínima no sistema musical ocidental tradicional....


segunda | n. f.

Intervalo de um tom ou de dois semitons....


diatónico | adj.

Que consta de tons e semitons (ex.: escala diatónica)....


bemol | adj. 2 g. n. m. | n. m.

O mesmo que duplo bemol....


falsa | n. f.

Consonância redundante ou diminuta de um meio-tom....


semidítono | n. m.

Intervalo que consta de um tom, de um meio-tom e de uma terceira menor....


sustenido | adj. n. m. | n. m.

O mesmo que duplo sustenido....


coma | n. f. | n. f. pl.

Vírgula....


modo | n. m. | n. m. pl.

Maneira de ser ou de estar....


sexta | n. f.

Intervalo de seis notas que consta de três tons e dois semitons maiores....


guitarra | n. f.

Instrumento de cordas dedilhadas, com um braço dividido em semitons por filetes de metal (ex.: guitarra acústica; na guitarra eléctrica, os sons são captados por micros e ampliados)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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