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desalistaria

A forma desalistariapode ser [primeira pessoa singular do condicional de desalistardesalistar] ou [terceira pessoa singular do condicional de desalistardesalistar].

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desalistardesalistar
( de·sa·lis·tar

de·sa·lis·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Riscar da lista.

2. Dar baixa.


verbo pronominal

3. Pedir ou conseguir baixa.

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber uma palavra em português que comece com "vl"? Exemplo: Vladimir, mas não pode ser nome próprio.
Nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, constam poucos nomes comuns iniciados pelo grupo consonântico vl, tais como vladica (título conferido aos bispos na Igreja Ortodoxa), vlamíngia (género de plantas), vlax (género de insectos) e vlemê (árvore nativa de São Tomé). Tal como se pode ver pelo número reduzido de palavras, este não é um grupo consonântico usual na ortografia do português.

A sequência dessas letras também é usada em nomes próprios de origem estrangeira, como Vladimir/Vladimiro ou Vladislau, e nos seus derivados.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).