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tarso

remitarso | adj.

Que tem os tarsos em forma de remo....


retípede | adj. 2 g.

Que tem a epiderme dos tarsos reticular....


calígula | n. f.

Pele que cobre o tarso das aves....


quadrímano | adj. | n. m. pl.

Que tem quatro tarsos dilatados em forma de mão....


pentâmero | adj. | n. m. | n. m. pl.

Grupo de coleópteros que têm cinco artículos nos tarsos....


cubóide | adj. 2 g. | n. m.

Osso do tarso que articula com o calcâneo....


esporão | n. m.

Saliência córnea no tarso do galo e outros machos galináceos....


pernalta | adj. 2 g. | n. f. | n. f. pl.

Ordem de aves que se distinguem por terem os tarsos muito compridos, a cauda curta e a parte inferior das pernas sem penugem....


tetrâmero | adj. | n. m. | n. m. pl.

Terceira secção da ordem dos insectos coleópteros, a que pertencem os géneros que têm quatro artículos nos tarsos....


metatarso | n. m.

Parte do pé entre o tarso e os dedos....


podartro | n. m.

Articulação do tarso das aves com o pé....


tarseiro | n. m.

Género de mamíferos lemurídeos de tarsos muito compridos....


tarsectomia | n. f.

Ressecção, total ou parcial, dos ossos do tarso....


tarsite | n. f.

Inflamação do tarso....


tarso | n. m.

Parte posterior interna do pé....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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