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pior

deformado | adj.

Que sofreu mudança para pior....


Relativo a caquistocrata ou a caquistocracia, sistema político ou de poder em que prevalecem os indivíduos com piores qualidades (ex.: regime caquistocrático)....


escorralhas | n. f. pl.

O que se considera pior na sociedade....


meças | n. f. pl.

Pedir que se veja qual é superior ou de pior qualidade....


pejoração | n. f.

Acto ou efeito de tornar pior, de pejorar....


perversão | n. f.

Mudança para um estado ou situação considerado pior....


pessimismo | n. m.

Sistema, opinião das pessoas que acham tudo mau ou mal, ou que vêem sempre as coisas pelo lado pior....


emenda | n. f.

Correcção (de erro, defeito ou falta)....


piora | n. f.

Acto ou efeito de piorar....


pioria | n. f.

Acto ou efeito de piorar....


piorio | n. m.

O que é pior ou inferior a tudo o mais....


Forma de governo ou de poder em que prevalecem os indivíduos com piores qualidades....


caquistocrata | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que é partidário ou membro da caquistocracia, forma de governo ou de poder em que prevalecem os piores, os menos competentes (ex.: presidente caquistocrata; os caquistocratas chegaram ao ministério)....


espalha-brasas | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g. 2 núm.

Que ou quem age ou fala irreflectidamente, geralmente com alarido (ex.: feitio espalha-brasas; ele é um espalha-brasas do pior)....


inferior | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que está abaixo de outro ou na parte de baixo (ex.: limite inferior; membros inferiores)....


perrengue | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Situação complicada, embaraçosa ou de difícil resolução (ex.: passaram por um perrengue danado na viagem de barco; esse nem foi nosso pior perrengue)....


mínimo | adj. | n. m. | adj. m. n. m. | adj. n. m.

Na pior das hipóteses (ex.: a quantia é, no mínimo, exorbitante)....


cavalo | n. m.

De uma situação ou estado para outro pior ou menos favorável....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.


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