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emenda

A forma emendapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de emendaremendar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de emendaremendar] ou [nome feminino].

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emendaemenda
( e·men·da

e·men·da

)


nome feminino

1. Correcção (de erro, defeito ou falta).

2. Regeneração moral.

3. Peça com que se acrescenta outra.

4. Remendo.

5. Lugar onde se adapta a peça que se acrescenta.

6. Proposta (parlamentar) que altera outra em parte.

7. [Marinha] [Marinha] Madeiro do meio da roda da proa.


ser pior a emenda que o soneto

Causar mais dano a correcção do que o erro original.

tomar emenda

Emendar-se; corrigir-se.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de emendar.
emendaremendar
( e·men·dar

e·men·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Corrigir; mudar para bem ou para melhor; tirar defeitos a.

2. Modificar.

3. Acrescentar, tornar-se mais comprido (com emenda).


verbo pronominal

4. Tornar-se melhor; arrepender-se; corrigir-se.

Auxiliares de tradução

Traduzir "emenda" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.