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marchetar

marchete | n. m.

Cada uma das peças que se marchetam ou embutem sobre a madeira....


embutido | adj. | n. m.

Obra de marchetaria....


cauana | n. f.

Espécie de tartaruga de cuja casca se fazem trabalhos de marchetaria....


alatoar | v. tr.

Guarnecer com chapas ou marchetes de latão....


armilhar | v. tr. e intr.

Introduzir um material numa superfície (ex.: é preciso armilhar as fixas da porta; esta é uma fechadura de armilhar)....


embutir | v. tr.

Introduzir em abertura, num encaixe ou num vão....


Ave (Geophaps scripta) da família dos columbídeos....


macetar | v. tr.

Bater com maceta em....


marchetar | v. tr. | v. intr.

Adornar (alguma coisa) com marchetaria....


mingu | n. m.

Árvore e madeira do Brasil (para obras de marchetaria)....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.


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