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manivela

aristão | n. m.

Instrumento músico, de manivela, espécie de realejo....


hodómetro | n. m.

Instrumento para contar o número de voltas de uma manivela....


muleta | n. f.

Manivela do realejo....


realejo | n. m.

Espécie de órgão cujo teclado é manejado por meio de uma manivela....


virabrequim | n. m.

Eixo de transmissão de um motor de explosão com uma ou mais manivelas, que permite transformar um movimento rectilíneo num movimento rotativo....


clarabela | n. f.

Instrumento musical em que os martelos dos timbres são accionados por um cilindro posto em movimento por uma manivela....


sanfona | n. f. | n. 2 g.

Instrumento musical de cordas, com caixa em forma de meia pêra, teclas e uma roda de friccionar as cordas movida por meio de uma manivela, geralmente tocado sobre os joelhos....


travão | n. m.

Peça que se aperta por meio de uma manivela contra a circunferência da roda ou das rodas das locomotivas e dos veículos para afrouxar-lhes o movimento ou detê-las no giro....


mandante | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g. | n. f.

Roda que recebe directamente o movimento da manivela e o transmite à mandada....


registo | n. m.

Aparelho do órgão, do harmónio, do realejo, etc., que produz os sons que o teclado ou a manivela regulariza....


viela | n. f.

Cada um dos ferros com argolas, no rodízio dos moinhos....


viela | n. f.

Instrumento musical de cordas, com caixa em forma de meia pêra, teclas e uma roda de friccionar as cordas movida por meio de uma manivela, geralmente tocado sobre os joelhos....


Instrumento mecânico que, posto em movimento por meio de uma manivela ou de corda de relojoaria, toca peças de música....


cranque | n. m.

Eixo mecânico em forma de L ou de cotovelo....


manivela | n. f.

Peça mecânica que, por acção de um movimento rotatório, geralmente das mãos, produz movimento em algum maquinismo....


manícula | n. f.

Espécie de luva de couro usada por sapateiros e correeiros....


cambota | n. f.

Eixo de transmissão de um motor de explosão com uma ou mais manivelas....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.


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